ITAPOÁ REGISTRA O PRIMEIRO CASO DE DENGUE EM 2019

O paciente infectado é um homem de 28 anos e que reside na área central da cidade. Ele que começou a apresentar os sintomas da dengue no dia 4 de abril e teve uma piora do quadro de saúde no dia 10, quando procurou ajuda no Pronto Atendimento de Itapoá.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica do município, a vítima apresentou todos os sinais e sintomas clássicos da dengue e foi imediatamente medicado. No momento, o quadro de saúde do homem é estável, com desaparecimento quase completo da exantema (manchas vermelhas) e de edemas nas articulações. Porém, ainda mantém queixa de dor no corpo (mialgia) e nas articulações (artralgia), o que exige monitoramento constante das equipes de saúde do município. O paciente está em casa, em repouso, e se apresentar qualquer sinal de agravamento do quadro clínico, será internado novamente e, se necessário, deslocado para um hospital de Joinville.

A Vigilância Epidemiológica trabalha agora para identificar a origem do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Não se sabe se a doença foi contraída dentro do próprio município (autóctone) ou fora (alóctone). O que se sabe, por enquanto, é que a vítima esteve na cidade de Navegantes, no Vale do Itajaí, entre os dias 30 e 31 de março, e que lá há muitos focos de dengue, embora sem registro de casos da doença.

Em Itapoá, no bairro onde o homem infectado pelo vírus da dengue mora, ainda não há registro de focos do mosquito. Os bairros que apresentaram lavras do mosquito são o Pontal, Itapema do Norte e Barra do Saí. A Vigilância Epidemiológica fará uma nova coleta de sorologia para tentar identificar o tempo de infecção e a origem da doença. Até que isso ocorra, a classificação do local de infecção é conceituada como “indefinida”.

É importante reforçar que a confirmação do primeiro caso de dengue no município serve de alerta para que a população vistorie e elimine eventuais criadouros em suas casas, quintais e bairros, especialmente locais de água parada. Somente a eliminação desses criadouros pode dar mais segurança aos moradores e evitar a propagação da doença. A Vigilância Epidemiológica ressalta que o uso de repelente também é recomendado, mas que a forma mais importante e eficaz de combate à doença é a eliminação dos criadouros.

 

Como se prevenir
• Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda.
• Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo.
• Mantenha lixeiras tampadas.
• Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água.
• Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
• Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana.
• Mantenha ralos fechados e desentupidos.
• Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana.
• Retire a água acumulada em lajes.
• Limpe as calhas, evitado que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água.
• Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada.
• Evite o acúmulo de entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.
Fonte: DIVE-SC