Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase

O Dia Mundial de Combate e Prevenção a Hanseníase é comemorado no último domingo do mês de janeiro, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) articula anualmente junto às Gerências Regionais de Saúde – GERSA e Secretarias Municipais de Saúde a realização de ações de prevenção e conscientização referente à Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase.

O objetivo é alertar a população sobre os sinais e sintomas da doença, mobilizar os profissionais de saúde para a busca ativa de novos casos, realização de exames dos contatos e promover atividades de educação em saúde que estimulem a prevenção das incapacidades físicas e favoreçam a redução do estigma e preconceito. Além disso, alertar a sociedade para importância do diagnóstico precoce para prevenção das incapacidades físicas e do tratamento da doença.

O Estado de Santa Catarina diagnosticou 146 novos casos de Hanseníase em 2016, com taxa de detecção de 2,1 casos por 100 mil habitantes. No mesmo ano, o percentual de cura de novos casos foi de 92,6% e 77,4% dos contatos domiciliares dessas pessoas foram examinados. Do total de novos casos notificados, 18,2% apresentaram grau 2 de incapacidade física, percentual considerado alto e que sugere diagnóstico tardio e sérias incapacidades físicas.

(Fonte:http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/643-dive-sc-alerta-para-a-importancia-do-diagnostico-precoce-e-a-prevencao-de-incapacidade-fisica-em-hanseniase)

 

Sobre a Hanseníase

Doença causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, transmitida pelas vias aéreas superiores e contato direto e prolongado com o doente sem tratamento. Ente os principais sintomas, que podem demorar de 2 a 7 anos para se manifestar, estão as manchas na pele com alterações de cor e de sensibilidade (a pessoa pode se queimar ou cortar sem sentir dor), dormência, queda de pelos e o comprometimento de nervos periféricos podendo provocar incapacidades físicas que podem evoluir para deformidades.

O diagnóstico e tratamento são gratuitos, oferecidos pelo SUS com a administração de antibióticos via oral, cujas doses e tempo variam conforme a classificação da doença (Paucibacilar-PB ou Multibacilar-MB). Devem-se adotar, ao mesmo tempo, cuidados com olhos, mãos e pés para prevenção de incapacidades. Pessoas que convivem com o doente também devem ser examinadas. A Hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória.

 

 

Enfª Cintia Juliana da Silva Colotoni – COREN/SC 288.350

Coordenadora Municipal de Vigilância Epidemiológica.