Coral Vozes da Babitonga apresenta “Cantar é Preciso” na Casa da Cultura de Itapoá
No próximo dia 16 de outubro, às 20h00min, a Casa da Cultura de Itapoá será palco da 1ª apresentação do Coral Vozes da Babitonga, que se chamará “Cantar é Preciso”. O nome faz uma referência ao poema “Palavras de Pórtico” do poeta português Fernando Pessoa e ainda homenageia o Porto Itapoá, patrocinador do Coral Vozes da Babitonga. “Cantar, com certeza, é necessário e exige, também, precisão. Neste último ponto, estamos bem orientados pelo ouvido ‘biônico’ do nosso maestro [Rafael Daniel Huch], que já conduziu várias tripulações em segurança através do sonho de realizar melodias e encantos”, explica Helmuth Alfonso Kirinus – o professor Mutti – proponente do projeto que originou o Coral.
“Contamos com a presença de todos os amantes da música, da arte e da cultura. A presença de cada um é importante e faz toda a diferença, pois só assim podemos mudar o cenário artístico e cultural da Cidade. Participando e assistindo os eventos culturais da nossa bela Itapoá, contribuímos para que esses voltem a ser realizados e, através de um gesto simples, estamos, como diz o poema supracitado [Palavras de Pórtico – Fernando Pessoa], contribuindo para a evolução da humanidade”, convida o professor Mutti.
De acordo com a coordenação da Escola de Música Tocando em Frente, responsável pela execução do projeto, o Coral Vozes da Babitonga tem superado as expectativas, tendo como pontos bastante positivos o empenho e a união dos participantes.
Agora, ansioso, o grupo aguarda pela sua primeira apresentação. “Toda estreia dá um friozinho na barriga, mas todos confiamos muito no trabalho do Maestro, que, nos ensaios, demonstra muita segurança e nos conduz com muita propriedade e competência. Com certeza, será uma bela apresentação. Esperamos pelo acolhimento da comunidade e também pela divulgação dos participantes e da mídia local, resultando em um bom público. A expectativa em torno dessa primeira apresentação é grande. Há bastante gente curiosa e querendo assistir aquilo que se vem ensaiando nesses dois meses e meio”, conclui Mutti.
Os ensaios do Coral Vozes da Babitonga tiveram início no mês de agosto e, para essa apresentação, foi preparado um programa leve, com alguns cânones, composições eruditas e populares. Serão dez composições no programa, três com a cantora Karla Ziemer (soprano lírico) e sete com o Vozes da Babitonga. “Além de desenvolver a musicalidade dos munícipes integrantes do grupo, outro objetivo é a formação de plateia, que considero essencial para o desenvolvimento cultural da Cidade”, conclui o maestro Rafael Daniel Huch.
A programação dessa apresentação do dia 16 de outubro contempla a execução de 10 canções, sendo elas:
1 – Nesta rua tem um bosque – Folclore brasileiro, arranjo de Heitor Villa Lobos;
2 – Nel cor piú no mi sento – Giovanni Paisiellos;
3 – Bachianas nº 5 – Aria;
4 – Vem cantar – autor desconhecido;
5 – Desperta no campo – Folclore;
6 – Tudo na terra perecerá – cânone;
7 – Alleluja – Mozart – KV 165;
8 – Dona Nobis Pacem – autor desconhecido;
9 – O Som da Pessoa – Gilberto Gil;
10 – Amigos para Sempre – Andrew Lloyd Webber e Don Black /Versão de C. Carvalho.
Sobre o Coral Vozes da Babitonga
Quem explica esse Coral itapoaense é o próprio maestro Rafael Daniel Huch. “O Projeto de Formação Musical através do Canto Coral, que deu origem ao Coral Vozes da Babitonga, foi aprovado pela Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, e tem o patrocínio do Porto Itapoá, bem como o apoio da Prefeitura local, que cede a Casa da Cultura para os ensaios”, conta.
O maestro também comenta o funcionamento de um Coral. “A voz humana é o primeiro instrumento musical que todos temos acesso e é por essa via que resolvemos desenvolver nosso projeto; através da voz e do canto, realizar uma formação musical, que é complementada com exercícios de técnica vocal e aulas de linguagem (teoria musical). A voz humana é fantástica, e cada uma tem sua particularidade. Entretanto, para trabalhar em coro, classificamos a voz em masculinas e femininas. No coral, temos as vozes femininas como sopranos (mulheres com voz aguda) e contraltos (mulheres com voz grave). As vozes masculinas são os tenores (homens com voz aguda) e baixos (homens com voz mais grave). Poderia comparar a estrutura do coral com o corpo humano, em que os baixos seriam os pés e pernas (sustentação e apoio), os sopranos seriam a cabeça (onde geralmente se encontra a melodia – o que primeiro se percebe ao ouvir uma música), e os tenores e contraltos seriam o tronco e os braços, que possibilitam movimentos e interação entre todos os membros. No coral, todas as vozes têm a mesma importância, pois o ‘som’ do coro só é possível com todas essas vozes soando simultaneamente”, explica Rafael Daniel Huch.
SERVIÇO
O quê: 1ª apresentação do Coral Vozes da Babitonga, intitulada “Cantar é Preciso”;
Quando: às 20h00min do dia 16 de outubro de 2015;
Onde: na Casa da Cultura de Itapoá (Rua VII do Loteamento Príncipe, entre as ruas II e III).
Quanto: evento aberto ao público, com entrada gratuita.
Thiago Gusso
Jornalista
DRT/PR 6562
Assessor de Imprensa
Coral Vozes da Babitonga