Professoras de Artes da rede municipal de ensino visitam a 29ª Bienal Internacional de São Paulo

As professoras de Artes da rede municipal de ensino de Itapoá, convidadas a participar da excursão de alunos e professores da Univille, visitaram a 29ª Bienal Internacional de Artes de São Paulo. A excursão foi promovida pela professora Alena Marmo, com participação da professora Nadja de Carvalho Lamas, coordenadora do Pólo de Itapoá do Projeto Arte na Escola da Univille.
As professoras que participaram da viagem, Daniela Grandini José, Grazieli Chiquito, Fabiana Bestel Pawlina, Sandra Devegili e Solange Nagel Palandi, visitaram a Bienal Internacional de São Paulo, o Museu de Arte Moderna, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação Pinacoteca e o Museu da Língua Portuguesa.
A Bienal de São Paulo é a maior e mais importante exposição de arte do Brasil e, a Fundação Bienal de São Paulo, é uma das mais significativas instituições internacionais de promoção da arte contemporânea, seu impacto no desenvolvimento das artes visuais brasileiras é notadamente reconhecido. Seu maior e mais importante evento, a Bienal de Artes, não apenas apresenta aos diferentes públicos a produção de artistas brasileiros e estrangeiros, mas também atrai os olhares do mundo para a arte contemporânea de nosso país. E mais que isso, o evento atua como um periscópio, na medida em que quebra o isolamento de um país onde as condições socioculturais e  dimensões dificultam o contato com essa ampla produção, e promove a insubstituível aproximação com as obras – cujas imagens digitais na tela do computador jamais provocarão o deslumbramento e a revelação do momento íntimo diante da arte.
A Bienal deste ano teve como título: “Há sempre um copo de mar para um homem navegar"– verso do poeta Jorge de Lima, tomado emprestado de sua obra maior, Invenção de Orfeu (1952) –, sintetiza o que se busca com a 29º edição da Bienal de São Paulo: afirmar que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela. É nesse “copo de mar” – ou nesse infinito próximo que os artistas teimam em produzir – que, de fato, está a potência de seguir adiante, a despeito de tudo o mais; a potência de seguir adiante, como diz o poeta, “mesmo sem naus e sem rumos / mesmo sem vagas e areias”. A Bienal é um espaço de reverberação desse compromisso em muitas de suas formas, a mostra coloca seus visitantes em contato com maneiras de pensar e habitar o mundo, para além dos consensos que o organizam e que o tornam ainda lugar pequeno, onde nem tudo ou todos cabem.
Segundo as professoras de Artes, a Exposição de Arte Contemporânea – Bienal Internacional de São Paulo foi um espaço que proporcionou as mais diversas e intensas vivências estéticas, como também foi um espaço de conhecimento, reflexões e questionamentos. As professoras retornaram para Itapoá com muitas inspirações e novas idéias. Tiveram a oportunidade de vivenciar trabalhos dos principais artistas brasileiros da década de 60 até os dias atuais, como também de artistas internacionais. Elas agradecem a Secretaria Municipal de Educação pelo apoio em suas ações durante durante este ano.

Arte
“A produção artística tem em si uma intenção estética ou formal, além de um valor poético que se dá na organização das figuras no plano, na criação do espaço, nas formas e no gesto. Tal manifestação vai além dos aspectos formais e extrapola o esforço racional. O encantamento está junto à forma, nos mistérios de suas figuras, na expressão dos gestos e no apropriar-se do espaço”.

Sandra Devegili


Fonte: Sandra Devegili – Professora de Artes e Terezinha Fávaro da Silveira – Coordenadora de Projetos e Eventos da Secretaria Municipal de Educação.